A importância de valorizar o que se cativa, termo esse que o autor coloca com muita adequação deveria ser aplicado a todos nós, essa responsabilidade que necessitamos de exercer a quem se torna importante em nossas vidas, muitas vezes é deixado em conta a favor de nosso egoísmo e prepotência. É contundente perceber o quanto podemos deixar certas tarefas necessárias ao bom relacionamento de lado, finalizar relações e deixar com que as melhores lembranças e até mesmo o ser que participou com você de todas trocas e apredizagens se morra, como se o descarte fosse algo apropriado e mais indicado pra se fazer. É triste depois de ser cativado por alguém simplismente perceber que a responsabilidade com que a pessoa que o fez deveria assumir, acaba se resumindo em uma falta de sensibilidade a ponto de transformar tudo aquilo que um dia foi vivo em morto. Não considerar nem mesmo suas boas qualidades e a trocas que foram exercidas durante uns dias, semanas, meses e anos de convívio. Toda a beleza que um dia foi exercida no contato com os seres cativantes vão de forma imediatamente sendo exterminadas em um tempo breve e insignificante diante da grandiosidade que os dois representaram pra si.
Essa indignação ao meu ponto de vista é também aplicada a mim, pois sou humano e tenho cometido esse pecado em algumas vezes, mas tento com o passar do tempo desenvolver cada vez mais uma sensatez digna de cumprir o papel proposto pela questão de quem cativa, precisa ser eternamente responsável por aquilo que cativou, afinal não cativamos coisas e sim seres.
Amo "O Pequeno Principe" acho que deveria ser um livro obrigatorio nas escolas. Alem de ser uma leitura agradavel mostra um pouco do que somos e do que deveriamos ser. Das responsabilidades que assumimos e nao cumprimos, do nosso apego que sufoca ou mesmo da falta de compromisso. Tudo e parte de um todo.
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