Os curiosos do Facebook correm grandes riscos ao aceitarem aplicações que dizem ser possível descobrir quem visita os seus perfis ou se foram "desamigados". São vírus que se propagam velozmente.
“Desamigar” é uma palavra nova, ainda não oficializada, mas habitualmente usada entre os utilizadores do Facebook. Se alguém for “desamigado”, isso significa que um “amigo” o apagou da sua lista de amizades. E há quem queira saber se isso aconteceu... daí haver tantos utilizadores que caem na armadilha de aceitar uma aplicação que promete saber isso mesmo. Mas não funciona. É um vírus.
Com as visitas aos perfis acontece o mesmo. A mais recente aplicação, denominada “Descubre quién mira tu perfil. Aplicación oficial”, não permite saber quem visitou o perfil de alguém. Está no rol de políticas do Facebook: não é possível saber quem visitou uma determinada página pessoal, assim como um utilizador não será identificado quando vê o perfil de outra pessoa. A solução, para quem quer mais privacidade, é “fechar” o perfil – ou seja, apenas permitir que os seus amigos vejam o que publica, sejam textos, músicas ou fotos.
Entre as inúmeras páginas em fóruns da internet, onde se questiona como saber se se foi “desamigado”, surge uma dica: se suspeita que alguém o cortou da sua lista de amizades, basta ir ao perfil desse utilizador. Se estiver activa a opção “adicionar como amigo”, então é porque já não são amigos... se é que alguma vez o foram.
Quanto a saber quem visita o seu perfil, apesar das muitas aplicações que o prometem, a verdade é que isso não é possível. A política do Facebook não o permite. Jocelyn Otero, directora de marketing da BitDefender – empresa de soluções de segurança informática - para Portugal e Espanha, comentou ao “Analitica.com” que todas essas aplicações têm finalidades maliciosas.
Se o utilizador aceitar o “link”, é direccionado para uma falsa aplicação que pede para copiar e colar um código no seu “browser” (algo que as aplicações legais nunca pedem). Se o fizer, verá no seu mural do Facebook uma publicação a promover essa mesma aplicação falsa. Essa publicação surgirá como tendo sido criada pelo utilizador que aceitou a aplicação e todos os seus amigos serão automaticamente convidados, explicou a mesma responsável ao “website” espanhol.
“Mas se cairmos na armadilha, além de eliminarmos a publicação em questão, devemos também ir à configuração da conta e verificar que não há nada de estranho. Depois, convém sempre comentar o inconveniente junto dos nossos contactos”, aconselhou Jocelyn Otero.
No Facebook, partilham-se muitas informações válidas, como foram os casos recentes da sugestão de mudança nas configurações para se poder ver no mural as actualizações de todos os amigos e não apenas daqueles com quem se interage mais assiduamente, bem como a sugestão de se alterar – também nas configurações da conta - o link do Facebook para uma ligação segura (https:// em vez de http:// - o ‘s’ faz toda a diferença). No entanto, as promessas de que conseguirá ver quem o “desamigou” ou quem visitou o seu perfil não passam disso mesmo: de promessas. E falsas.
Com as visitas aos perfis acontece o mesmo. A mais recente aplicação, denominada “Descubre quién mira tu perfil. Aplicación oficial”, não permite saber quem visitou o perfil de alguém. Está no rol de políticas do Facebook: não é possível saber quem visitou uma determinada página pessoal, assim como um utilizador não será identificado quando vê o perfil de outra pessoa. A solução, para quem quer mais privacidade, é “fechar” o perfil – ou seja, apenas permitir que os seus amigos vejam o que publica, sejam textos, músicas ou fotos.
Entre as inúmeras páginas em fóruns da internet, onde se questiona como saber se se foi “desamigado”, surge uma dica: se suspeita que alguém o cortou da sua lista de amizades, basta ir ao perfil desse utilizador. Se estiver activa a opção “adicionar como amigo”, então é porque já não são amigos... se é que alguma vez o foram.
Quanto a saber quem visita o seu perfil, apesar das muitas aplicações que o prometem, a verdade é que isso não é possível. A política do Facebook não o permite. Jocelyn Otero, directora de marketing da BitDefender – empresa de soluções de segurança informática - para Portugal e Espanha, comentou ao “Analitica.com” que todas essas aplicações têm finalidades maliciosas.
Se o utilizador aceitar o “link”, é direccionado para uma falsa aplicação que pede para copiar e colar um código no seu “browser” (algo que as aplicações legais nunca pedem). Se o fizer, verá no seu mural do Facebook uma publicação a promover essa mesma aplicação falsa. Essa publicação surgirá como tendo sido criada pelo utilizador que aceitou a aplicação e todos os seus amigos serão automaticamente convidados, explicou a mesma responsável ao “website” espanhol.
“Mas se cairmos na armadilha, além de eliminarmos a publicação em questão, devemos também ir à configuração da conta e verificar que não há nada de estranho. Depois, convém sempre comentar o inconveniente junto dos nossos contactos”, aconselhou Jocelyn Otero.
No Facebook, partilham-se muitas informações válidas, como foram os casos recentes da sugestão de mudança nas configurações para se poder ver no mural as actualizações de todos os amigos e não apenas daqueles com quem se interage mais assiduamente, bem como a sugestão de se alterar – também nas configurações da conta - o link do Facebook para uma ligação segura (https:// em vez de http:// - o ‘s’ faz toda a diferença). No entanto, as promessas de que conseguirá ver quem o “desamigou” ou quem visitou o seu perfil não passam disso mesmo: de promessas. E falsas.
Comentários
Postar um comentário